Corrigindo a História Distorcida que o Difamador Contou
Ele já começa mentindo. Ele diz que sempre tive um histórico conflituoso com a Igreja Presbiteriana do Brasil. Isso não é verdade e basta que se procure as igrejas onde trabalhei antes da última, quando saímos da denominação - inclusive com o apoio de muitos pastores da própria denominação, amigos meus e que acompanhavam de longe toda a história. Entrei na Igreja Presbiteriana do Brasil no final de 2008. Fiz o Instituto Bíblico e trabalhei em vários lugares, incluindo cidades circunvizinhas. Guardo enorme carinho e amizades dos irmãos dessas igrejas. Não vou mencioná-las para livrá-las do patrulhamento virtual, mas qualquer que vier conversar comigo em amor poderá ser recomendado a irmãos desses lugares que testemunharão a meu favor. Os conflitos começaram apenas em 2015, por conta de estranhamentos com cristãos progressistas na Universidade e, posteriormente, por conta de conflitos com pastores continuístas e pentecostais na igreja, o que é contrário aos seus símbolos de fé. Mas esse conflito não partiu de mim. Muito posteriormente eu descobri que eles tinham uma série de acusações contra mim e tudo que fizemos foi nos defender. Enquanto o fazíamos, estávamos no seio de uma igreja presbiteriana que estava totalmente ciente desse conflito e nos apoiava, dada a postura ainda mais tradicional do pastor de tal igreja local. Portanto, é mentira que sempre tive um relacionamento conflituoso com a Igreja Presbiteriana. Inclusive, o mesmo conflito que tive, muitos pastores amigos meus e homens condecorados na denominação vivem o mesmíssimo conflito que eu vivia. Nunca houve tal rebeldia e insubmissão na minha vida. Pelo contrário, excetuando o conflito pelo qual preferimos sair, a atitude sempre foi de apaziguamento na igreja local e de luta na igreja nacional, dividindo a luta com tantos outros irmãos e pastores. Mas nada disso implicava em o mínimo traço de rebeldia e insubmissão. Nenhuma ordem foi desrespeitada. Nem mesmo recebida para que houvesse rebeldia e insubmissão! Isso não passa de uma distorção dos fatos, e das mais baixas.
Destaco qual era a guerra dentro IPB. Na época, subscrevia os símbolos de fé da igreja. A igreja apresenta um corpo de doutrinas que os pastores devem acreditar, no qual são instruídos. Qualquer um pode contestá-los e levar a questão para uma discussão conciliar, ou, se não quiser, pode sair da denominação. Por defendê-los, modéstia à parte, com alguma competência, quando vim para Uberlândia, acredito que se incomodaram com a minha presença. Então, alguns pastores evidentemente não-confessionais - cometendo perjúrio com isso, inclusive - passaram a alertar suas igrejas contra a minha pessoa. Eu não sabia de nada disso, e transitava nessas igrejas tranquilamente, enquanto escolhia alguma para congregar. Depois que achamos uma igreja de cunho mais tradicional, permanecemos lutando pela confessionalidade da igreja. Haviam e há na cidade pastores presbiterianos praticamente pentecostais. A questão da teologia da prosperidade é outra distorção do difamador, pois só houve um pastor específico, na igreja local e o motivo pelo qual saímos, que acusei de pregador da teologia da prosperidade. Os outros não foram acusados disso. E quanto às suas práticas e crenças não-reformadas, o declaravam publicamente, a céu aberto, em pregações ou escolas dominicais. Portanto, eu não estava falando nenhum segredo. Essa luta, a despeito da minha saída, ainda existe dentro das igrejas presbiterianas. Para mim, no entanto, ficou inviável, dado o meu baixo poder político, então, na denominação. Caçariam a minha cabeça por não concordar em aceitar um pastor que pregava teologia da prosperidade no púlpito. Como era evidentemente uma discordância teológica da qual não queriam arredar o pé, preferimos sair.
A questão sobre o meu divórcio é mera bravata e uma baixíssima tentativa de me desmoralizar. Isso, com efeito, aconteceu. Muitos irmãos me ajudaram na época e fui devidamente disciplinado, tendo inclusive feito tudo que estava à minha disposição para consertar as coisas. Um erro pelo qual já paguei biblicamente e estou tanto eclesiasticamente quanto diante de Deus, limpo. Apelar para tal evento lamentável em minha vida só mostra o nível e o espírito do indivíduo. Ele não quer expor uma seita. Quer vingança. Está meramente ressentido e quer me destruir a todo custo. Espanta-me que tal informação completamente irrelevante para o argumento não tenha alertado a muitos irmãos que leram esse texto.
Voltando à história, ele diz que após doutrinar uma certa quantidade de jovens, eu teria já como que me visto nas condições de 'montar minha própria igreja'. Tanto é que diz que usamos como falso pretexto a acusação de luta contra um pastor herege. O indivíduo pregou mesmo um sermão clara e explicitamente fundamentado na Teologia da Prosperidade. Não me lembro de momento algum em que isso foi contestado nem mesmo pelos objetores do conselho da igreja da qual saímos. O próprio difamador estava conosco no momento da saída e poderia apresentar qualquer prova sobre ter sido esse um falso pretexto. Mas não o fez. Afirmou que era tal falso pretexto pra nos fazer parecer meros jovens rebeldes, daqueles que brigam por qualquer picuinha na igreja e a divide. Este não foi o caso. Tentamos conversar por mais de dois anos com o Conselho, que sempre nos prometia que o indivíduo não mais pregaria, para então sermos pegos de surpresa, ao ir ao culto, com o próprio lá, no púlpito, pregando ou alguma besteira, ou falando nada com nada. A situação foi ficando cada vez mais tensa na medida em que o próprio grupo passou a estudar o Princípio Regulador do culto e a me questionar sobre a legitimidade de tudo aquilo. Esse era, inclusive, um conflito que eu passava, pois eu sabia que estava errado e me acovardei justamente para evitar conflitos. Mas, então, no próprio roteiro das aulas, chegamos ao Segundo Mandamento e agora eles mesmos poderiam ver que as coisas estavam erradas. E para que ninguém diga que o ensino que dei do Segundo Mandamento era peculiaridade minha, os próprios símbolos de fé estavam ali para atestar quase todos os pontos, e outros teólogos eram apresentados para endossar outras questões, como a brilhante exposição do decálogo por Charles Hodge, em sua Teologia Sistemática. Portanto, depois de descobrirmos que estavam mentindo pra nós quanto a ter uma obrigação de colocar esporadicamente aquele pastor para pregar, alegando que era uma imposição do presbitério, a indignação se alastrou inevitavelmente. Não mentiríamos para as pessoas para manter a paz. Não era possível esconder essa informação de muitos que estavam sempre questionando sobre essas coisas. Houve até mesmo uma tentativa de dialogar, numa acareação, que foi interrompida pelos presbíteros e pelo pastor que simplesmente não nos deu o tempo de fala prometido - nem perto disso - que apenas vociferavam ofensas à minha pessoa, para o espanto dos presentes, ou reivindicavam autoridade total para decidir absolutamente tudo no culto público, sem prestar contas ou esclarecimentos. O pastor chegou a dizer que era ele quem interpretava os símbolos de fé e que, portanto, não era correto escorarmos nossas interpretações nele. Diante de tudo isso, fomos ordenados a aceitar não levantar mais críticas ao Conselho, e a aceitar suas decisões - inclusive de quem quer que fosse que escolhessem pra pregar. Isso nos pareceu inaceitável, e a postura beligerante que manifestaram na reunião foi o estopim. Resolvemos que seria melhor, então, simplesmente sair - o que era um direito nosso -, uma vez que as divergências teológicas sobre o culto e a responsabilidade dos ministros não encontraram nem mesmo ocasião de harmonização. É claro que o indivíduo ou mesmo alguém daquela igreja poderia contestar e, mentindo, dizer que não foi assim. Mas então teriam que dizer que todos nós mentimos a esse respeito. Que todos que estavam lá e saíram o fizeram pelos pretextos mais sórdidos ou já eram, supostamente, manipulados por mim. Se alguém chegar a tal nível absurdo, temos uma prova final. Esta reunião foi gravada em áudio e tudo pode ser perfeitamente provado.
Doravante, o difamador sem escrúpulos segue dizendo que acusávamos os cultos de todas as demais igrejas de idólatras e apóstatas e, por isso, não fomos para elas. Isso é descaradamente outra absoluta distorção dos fatos. Com efeito, nós não conhecemos outra igreja em Uberlândia que adote o Princípio Regulador do Culto. Essa é uma crença puritana que nos parece bem fundamentada nas Escrituras. É adotada por muitos e muitos reformados e defendida por muitos reformadores. Esse nos parece o culto mais bíblico, mas o fato de outros não o adotarem nunca foi motivo para falarmos que são prestados por igrejas apóstatas e idólatras. Consideramos que estão equivocados, como consideram que o nosso está equivocado em muitos pontos. Mas continuamos a considerá-los irmãos em Cristo e suas igrejas como legítimas igrejas em Cristo. Só não compartilham com nossas crenças. É como se um pentecostal chegasse a uma cidade em que não houvesse igrejas pentecostais. Com isso, pode ser que pensasse não haver uma igreja boa o suficiente para suas crenças. Se fosse alguém suficientemente instruído, acompanhado de um grupo de cristãos pentecostais, provavelmente cogitariam se reunir entre eles mesmos e, a depender da sua eclesiologia, poderiam considerar a oportunidade de se reunirem entre eles mesmos.
Como é de praxe no relato, há na sequência mais mentiras. Ele tenta alegar que já havíamos como que formado a igreja antes mesmo da divisão. Prova disso seria que já formalizávamos processos de disciplina e marcávamos cultos alternativas no mesmo horário do culto da igreja. Isso é uma deslavada mentira! Não houve um processo de disciplina. Nem mesmo um! Não que não deveria ter tido. Nós passávamos as coisas para o pastor e para o conselho. Não era responsabilidade nossa, embora o próprio pastor me colocava para aconselhar os jovens. Nós ajudávamos os alunos como amigos e irmãos, como deve ser mesmo o caso.
Além disso, a única reunião alternativa foi no fatídico dia em que descobrimos que mentiam para nós e que iriam colocar aquele pastor novamente pra pregar, sob todos os protestos possíveis. Então, nos reunimos e assistimos um sermão em vídeo. Se estávamos certos - o que ninguém se dignou a nos explicar o contrário - e aquele não era um pregador bíblico, aquilo não seria um culto. Estávamos no nosso direito de consciência. Isso aconteceu uma única vez por ocasião da saída. Quando ele coloca que fazíamos isso, tão pura e simplesmente mente. Estava lá. Sabe que não acontecia nada disso, que nunca aconteceu!
Depois, igualmente sabe que está mentindo ao disponibilizar a carta - e o pior, a carta é um tiro no pé, pois mostra indivíduos conscientes do que estavam fazendo, argumentando os motivos pelos quais estávamos saindo, mostrando que não era um mero ‘falso pretexto’, como ele alegou -, dizendo que a decisão já estava tomada. Todos que ali estavam sabiam que tentaríamos discutir a questão na acareação. Se não nos convencessem do contrário e impusessem algo absurdo, o documento já estaria pronto e quem quisesse assinar, que assinasse. Foi lido publicamente no final, depois que ficou evidente que não haveria qualquer tentativa de diálogo racional sobre as questões controversas. Eu mesmo me retirei para longe para orar e só quando voltei houve o término da reunião. Portanto, a decisão não estava tomada e os presentes sabiam disso. Uma decisão foi pré-realizada para caso as coisas desandassem. Mas muitos foram para a reunião crentes de que eles, ao ouvirem nossos argumentos, poderiam ceder, poderiam ser razoáveis. Tamanho foi o choque para tantos quando viram que não seria assim.
Ele diz que não nos importamos com o mal causado à congregação. E o mal causado a nós? Nós éramos as vítimas, não os algozes. Estávamos sem lar. Sem um lugar para nos reunir. Nós amávamos aquela igreja e trabalhamos muito pelo seu crescimento. Trabalhávamos com as crianças e com os adolescentes, visitávamos os idosos e tentávamos servir o máximo que podíamos. Aquilo foi muitíssimo doloroso pra nós. Por isso que tantos tentaram insistir tanto para que não acontecesse o cisma. Pessoas me procuravam aos prantos perguntando se não haveria outra solução. Contavam-me todos os problemas que aquilo lhes acarretaria. Eu mesmo me atolaria de problemas. Mas quando eu perguntava o que sugeriam fazer, ficavam sem palavras. Viam que não havia nada a ser feito que fosse nobre, correto, honesto e piedoso. Nós saímos arrasados e destruídos. Fomos forçados a isso. Não foi uma decisão fácil e tentamos por muitos e muitos meses buscar consertar as coisas.
No fim, ressentido e mentiroso, diz que nós saímos por rebeldia e revolta, por insubmissão a QUALQUER autoridade, para depois devolver a pecha de seguidores cegos do líder - eu. Mas, nesse caso, eu não seria a autoridade? Isso não soa contraditório? Além de ser tudo absolutamente mentiroso, é ainda tolo do ponto de vista lógico.
Ainda há uma última coisa a ser dita aqui, neste ponto. Ele diz nós nos sentíamos autoridades a enfrentar lideranças religiosas de maneira agressiva e prepotente. Pois bem, quais são as lideranças religiosas legítimas? Ele considera as igrejas históricas, que condenam abertamente seu modo de vida homossexual, detentoras dessas verdadeiras lideranças religiosas? Ou ‘liderança religiosa’ é só a que ele gosta e aprova? Porque se eu for uma liderança religiosa, esta acusação não reflete, na verdade, o que ele faz? Tanto para comigo quanto para com os presbíteros da igreja que pastoreiam junto a mim não há qualquer respeito. Ele foi rebelde e insubmisso. A descrição é quase que uma projeção pessoal. E, mais, é simplesmente falso que houve tal prepotência, arrogância e agressividade. Na dita reunião, somente sete pessoas de quarenta jovens se manifestaram. Houve vozes exaltadas, mas todas reativas, i. e., foram os presbíteros e o pastor que começou a gritar e até a me ofender de forma vil. Foram eles que simplesmente tiraram nossa fala que prometeram. E mesmo nesses momentos em que alguns reagiram falando no mesmo tom, não houve desrespeito para com as palavras. Apenas um dos jovens reagiu com palavrão e foi logo convidado por nós mesmos a se retirar. No final, ainda abraçamos os presbíteros e o pastor e nos desculpamos por qualquer excesso. Eles mesmos não se desculparam por nada que fizeram ou falaram.
Depois ele diz que eu me declarei um ‘novo Lutero’. Isso chega a ser cômico. A tentativa é claramente a de me fazer parecer um lunático. A época era mesmo a da Reforma e isso inegavelmente nos inspirou, pois estávamos sendo encurralados a negar nossas claras convicções bíblicas para que as coisas ficassem em paz. Foi esse o nosso discurso. Em momento algum me declarei um novo Lutero. Nem nós nos declaramos, que eu me lembre, novos luteros. Só disse que a situação dele foi bem mais complicada do que a nossa, mas que ele preferiu ser fiel a Deus e enfrentar todos os prejuízos dessa fidelidade. Ainda instruí a todos os presentes que se não tivessem convicções bíblicas do que fizemos, não deveriam nos seguir pelo mero entusiasmo. E não é que Lutero foi considerado sectarista por muitos? E que é difamado até os dias de hoje? A semelhança, pois, era apenas em termos de fidelidade a Deus e à consciência. Não que estávamos saindo de uma igreja apóstata. Mas, sim, acreditamos que as igrejas presbiterianas de Uberlândia - ao menos as que conhecíamos, e teríamos uma grata surpresa se algumas se mostrassem diferentes - havia perdido sua identidade confessional. Mas tal como não consideramos igrejas não-reformadas como apóstatas e não-cristãs, não consideramos as igrejas presbiterianas de Uberlândia que abandonaram a confessionalidade como seitas (para mais sobre isso, ler este artigo).
Em seguida, após uma série de impropérios vazios, com validade apenas no seu pensamento, o difamador diz que fui revelando minhas posturas autoritárias. Quais? Como é que um autoritário é colocado sobre escrutínio nas assembléias solenes? Como é que tenho que prestar contas das minhas ações à igreja? Como é que me submeto aos presbíteros? Que sou, tantas vezes, voto vencido nas reuniões do Conselho? Isso parece autoritário?
Disse que sou incapaz de mudar de ideias. Pois ele mesmo me viu mudar de ideia quanto à teonomia, oras! Quando saímos, não éramos teonomistas. Eu estava estudando o assunto por anos, sem coragem - confesso - para admiti-lo, para enfrentá-lo, dada a evidente hostilidade que se seguiria. Mas, mudei de ideia. Instigado por um dos presbíteros, inclusive. E já mudei de ideia quanto a tantas outras questões. Já adotei a apologética clássica, tendo lido Sproul, Geisler, Moreland e Craig, passei a adotar a escrituralista, com leituras e Clark, Nash e Cheung, e finalmente me tornei pressuposicional lendo Van Til, Bahnsen e Rushdoony. Não pareço tão intransigente assim, não é mesmo? Também deixei de ser amilenista e me tornei pós-milenista enquanto pastoreava, e também sob influência dos irmãos.
O difamador disse que sou pronto a condenar, demonizar e expulsar qualquer um que discorde. Isso é parcialmente uma verdade. Mas não qualquer um que discorde de mim, mas qualquer um que discorde da Bíblia. A parte falsa é que não há qualquer ‘prontidão’ para isso. Não no sentido de que somos intransigentes ou inflexíveis. Há outros doutrinados entre nós, e todos podem testemunhar do cuidado e dedicação que lidamos com seus problemas. Essa prática de disciplina pode ser estranha aos ouvintes do cristão moderno brasileiro, cujas igrejas abandonaram a prática que é marca distintiva das igrejas, segundo os reformadores. Sem entrar nos méritos, essa é simplesmente uma acusação falsa. Mas é justamente a acusação que impenitentes rebeldes fazem quando são expulsos de qualquer igreja. Depois de toda a bagunça, falta de piedade e tudo o mais, quando expulsos, mesmo sob ultimatos para tentar contê-los, como recurso final, sempre culpabilizam a igreja que os expulsou e se vitimizam. A não ser que Deus os conceda arrependimento, ou que já comecem a se voltar para o Senhor depois do baque da expulsão. Há prontidão para lidar com os pecados graves, com certeza! Mas ela envolve literalmente dezenas de reuniões, acompanhamentos, orações e lágrimas. E o objetivo é sempre ajudar os indivíduos a se recuperarem e voltarem a ter uma vida santa, em luta contra o pecado. Alguns, no entanto, como o próprio dito cujo que não aceitou participar nem mesmo das reuniões em que eu estaria, são simplesmente ímpios miseráveis que se recusam a ouvir qualquer orientação e, apaixonados por seus pecados, optam pelo caminho da rebeldia contra o Senhor.
Novamente, na sequência, entra no tema de minhas ‘ideias radicais’ terem sido aceitas sem qualquer questionamento. Já falamos sobre isso na seção anterior, mas vale mencionar mais um aspecto. Sem qualquer questionamento? Foram adotadas com todos os questionamentos possíveis. Tive que me virar para estudar sem parar, dúzias de dezenas de horas, para poder dar aula e provar os pontos que estavam sendo defendidos. Se fossem adotados tão facilmente, porque eu sequer daria aulas a respeito? Não me seguem cegamente? Há muitos irmãos inteligentes na igreja, que não se dobram tão facilmente. E muitos, ainda hoje, não adotaram todas as nossas ideias. Seria ótimo se o fizessem mas, surpresa, os não-oficiais (pastores, presbíteros, diáconos, professores) não precisam ser reconstrucionistas. Claro que muitas vezes ensinaremos conforme essas crenças, mas muito do que pensamos não tange o assunto! Isso pode ser facilmente visto bastando acessar o canal do Youtube e escolher a esmo algumas pregações (acesse clicando aqui). Em muito poucas o tema é mencionado.
Em seguida, antes de terminar a seção, mais mentiras. Ele diz que colocamos os membros sob forte cobrança moral e intelectual. É verdade. É a Bíblia que faz isso. Todos têm que buscar ser corretos, e oramos e nos dedicamos para nós mesmos ser o máximo. Mas estamos cientes de estar lidando com pecadores principalmente por nós mesmos sermos contados entre eles. Portanto, não é uma ‘cobrança moral’ que se distinga de uma igreja puritana de outrora. Alguns pecados mais graves cobram disciplina eclesiástica. Outros não, mas cabem reprimendas. E nós mesmos, na liderança da igreja, nos repreendemos mutuamente. Quanto aos estudos, é certamente mais do que em muitas igrejas. Nós orientamos a leituras bíblicas diárias e as escolas dominicais poderão cobrar umas duas horas semanais de estudos - ideais para as tardes de domingo, para um sábado de manhã para os que não trabalham ou para serem distribuídos durante a semana. Há, ainda, para quem quer ir mais longe, recomendações complementares opcionais. Estou tentando ver qual é o crime nessas nossas super exigências, mas honestamente não consigo ver nada. Quanto à suposta “fidelidade e dedicação exclusiva à seita” já respondemos alhures. Isso é simplesmente uma acusação sem pé nem cabeça. Ratifico: dedicação ao Senhor, à família, ao trabalho ou estudos, e à igreja nos dias de programação oficial. Nada mais do que isso. À igreja não se pede mais do que o que é prometido na profissão de fé de uma Igreja Presbiteriana que segue o diretório de culto prescrito a ela.
Na sequência, volta a mentir sobre não aceitarmos questionamentos, o que já foi refutado. Volta a mentir que expulsamos os que discordam, ou que consideramos inimigos todos os que não estão na igreja. Repetir as refutações seria enfadonho pra quem está seguindo nosso raciocínio desde o início. Vale apenas mencionar um ponto delicado para agora, mas que haverá de ser esclarecido doravante. A de que as crises das pessoas que pra cá vieram foram causadas por nós. Na verdade, nós recebemos mesmo pessoas com muitos problemas, e geralmente as ajudamos a superá-los. Vimos e cremos sim que muitas das supostas patologias surgiram por conta de pecados. Ansiedades pecaminosas, depressão que não passava de tristeza por conta das escolhas erradas na vida ou por vazio na alma por conta de uma espiritualidade baixa e muitos pecados cometidos, culpa e afins. Nunca dissemos nada sobre esquizofrenia não existir ou ser pecado, e nem mesmo lidamos com algo assim. A não ser que o difamador acredite que quando escreveu esses textos também, ou quando fez vídeos ou tentou me difamar sistematicamente por meses, estava também sob ataque esquizofrênico. Assim, está montado a arena pra que ele se desculpe, sempre que for conveniente, de qualquer erro cometido. Quanto a adotarmos ‘medidas de punição’, ele poderia relatar melhor os casos. Estamos seguros quanto aos métodos adotados serem bíblicos. Essas acusações que ele está fazendo a nós são muito semelhantes às que foram feitas ao Pr. John MacArthur Jr., pra quem tiver ciência do caso. Mas, como eu disse, esse ponto será tratado no devido lugar. Por agora, basta dizer que todo o relato dele é distorcido, exagerado, repleto de mentiras e terrorismo psicológico barato, regado a retórica vitimista.
A última coisa dita nessa parte histórica é hilária. Ele disse que adotamos o nome de Presbiteriana Confessional para atrair o apoio de pastores presbiterianos confessionais, e depois passou a se chamar Reformada Reconstrucionista pra agradar a um pastor reconstrucionista famoso (essa parte ele editou e alterou por algum motivo… mas temos o print do texto original para prová-lo). Isso dito por outra pessoa e noutro lugar nos arrancaria gargalhadas. Mas o contexto torna a coisa deprimente. Os pastores confessionais que são meus amigos sabem de minhas posições pontuais de discordância da Confissão de Fé. E é por estarmos sendo confundidos com os grupos confessionais mais beligerantes que resolvemos mudar de nome, bem como para não sermos confundidos com a Igreja Presbiteriana do Brasil. Quanto a agradar o pastor reconstrucionista famoso, é uma mera tolice. Negociávamos entrar na denominação do nosso nobre irmão, mas acabou não dando certo. Foi depois disso que decidimos por esse nome. Tal afirmação mostra a desonestidade e a vontade de nos atacar a todo custo.
Assim, encerramos mais uma seção, desmentindo sequencialmente cada uma das invenções, distorções e maluquices ditas por ele até aqui. Convido o leitor, outra vez, a considerar paralelamente os dois relatos. Seguir parágrafo por parágrafo do que ele disse e do que dissemos e julgar os argumentos.
[Parte 2] [Parte 4]
Que chororô, hein?
ResponderExcluirAlém do chororô, é muita autopiedade. Me parece que falta um pouco de humildade em admitir que você errou. Quis ser tão zeloso de algo que esqueceu o lado pastoral. Ok, vc foi eleito pela comunidade para ser pastor (comunidade que você mesmo fundou), mas em que momento você zelou pelas almas? O rapaz estava com depressão e estava tendo surtos, correndo o risco de ferir a si mesmo e tb outras pessoas. E qual foi a sua atitude? Sinceramente, ou você é burro ou mal caráter (não é ou exclusivo).
ResponderExcluirOlá, 'O Leitor'. Bom, eu não vejo como isso seja quaisquer das alegações que você faz. 'Chororô'? Eu não poderia dizer que o teu texto é um 'chororô'? Qual o teor lógico desse tipo de crítica?
ExcluirEm seguida, autopiedade. Mas, puxa, onde? O texto é muito simples. Um rapaz escreveu um texto difamatório mentindo muito sobre mim. Esse é um texto de defesa. Simples assim. Ou se eu alegar depressão e mentir o texto deixa de ser autopiedade e chororô?
Depois, falta de humildade em admitir que errei? Em que errei em quê? Além disso, ainda que haja alguma correção nesse teu juízo, o que isso altera no fato de que o difamador mentiu e alterou os fatos? Nada! Você querer enxergar apenas esse tipo de juízo e não se alarmar para as mentiras contadas mostra já o caráter de sua crítica. Isso não é avaliação sincera e honesta. É torcida.
Agora, esqueci o lado pastoral? Essa é a crítica mais absurda que já foi feita. Primeiro, o lado pastoral, então, significava não sugerir aos meus irmãos que deixassem de ouvir um pregador herege? Isso é ser pastoral?
E 'comunidade que eu mesmo fundei'? O que quer dizer com isso? Não havia qualquer intenção de que isso se tornasse uma igreja quando começamos o trabalho dentro da Igreja Presbiteriana. Eu saí e saiu quem quis e concordava. Apresentei meus ARGUMENTOS e o Conselho daquela igreja local apresentou os seus. As pessoas, então, decidiram. E foram elas que me elegeram pastor. Tentar colocar alguma suspeita nisso é desonestidade que tornaria não só a mim como a muitos outros sob suspeita. E, vá lá, que seja 'comunidade que eu fundei'. Temos uma confissão cristã publicamente conhecida, são cristãos professos e eles elegeram a mim e aos presbíteros. E aí? Se não tem nada pra apresentar em relação a isso, seu acréscimo, sua observação, analisada de perto, não passa de uma sugestão pobre de que há alguma coisa de errado aí.
Imagina um convertido numa cidade sem igrejas. Ele começa a estudar, ser orientado, e passa a evangelizar aquela comunidade. Depois de alguns anos, já conta com muitos irmãos convertidos se reunindo para estudar as Escrituras com ele. Então, descobrem que era preciso eleger e ordenar alguém. Obviamente, o escolhem. Ele fundou aquela comunidade. De novo, e aí? Alguma suspeita?
Agora, em que momento eu zelei pelas almas? O tempo todo. Desde a briga pela pregação bíblica, quanto depois, muito mais, pastoreando-as como elas não estavam sendo pastoreadas. Se você procurasse as pessoas da igreja pra perguntar sobre isso, visse nosso zelo e cuidado para com elas, jamais teria falado uma besteira dessas.
Então, o rapaz com depressão deveria ser mantido na igreja em meio às suas promiscuidades? Suas atitudes promíscuas ou seja lá quais eram estavam todas desculpadas de antemão? Ele é inimputável em absoluto por causa desta alegada depressão? E se eu alegar depressão também, teria as mesmas escusas para cada um dos meus atos? Ele continua fazendo as mesmas coisas - e até pior - depois e até hoje. Ainda está em depressão?
e fiquei tão pistola que escrevi mau caráter errado
ResponderExcluirNão liga, o Leitor, esse daí nem com todo argumento e evidência do mundo é capaz de deixar sua arrogância e prepotência de lado e admitir seus erros. Tentar convencê-lo da verdade é o mesmo que falar com um poste. Sempre estará apto a reconhecer que nunca erra, que suas ações foram todas corretas... Santidade Imaculada. E é fácil ele falar que me expulsou por causa de "promiscuidades" (quais, as que eu assumi 2 anos depois de ser expulso, meus problemas com pornografia que eu confessava arrependido ou minhas crises depressivas agressivas que não eram voluntárias?). Eu admito que errei, que falhei em muitos pontos, que ainda erro, que peco e que, sim, eu deveria ter sido disciplinado e corrigido! Mas esse daí, admitir que erra? Impossível!
ExcluirArgumento e evidência, Bruno? Quais? Não houve argumento ou evidência alguma. E no teu caso, eles pouco importam, já que você se vale descaradamente da mentira para 'dialogar'. Quer estabelecer os fatos no grito e eu é que sou arrogante?
ExcluirAgora, se o tal 'O Leitor' não for outro fake teu, preciso observar outra estupidez das críticas de vocês. No texto mesmo eu reconheci pelo menos duas vezes erros graves. Um em que você covardemente levanta a questão do meu divórcio. Ali estou admitindo prontamente meu erro passado. Você só esqueceu de mencionar que já me acertei em relação a isso. Além disso, admiti que me acovardei em relação ao segundo mandamento por ter deixado a coisa rolar solta. Ou seja, a acusação de arrogância e de que não reconheço erros é infantil e tola. Cegueira ou mera canalhice.
Quanto à matéria de sua expulsão, falarei no último artigo. Só não o concluí porque, diferente do que parece ser o seu caso, eu tenho coisas pra fazer, incluindo uma igreja pra pastorear. Mas já posso desmentir mais essas suas besteiras. Primeiro, quando falei de promiscuidade eram sim suas constantes quedas em pornografia homossexual. Vamos acrescentar a isso a sua rebeldia em não cumprir com nada da disciplina, os constantes desrespeitos inaceitáveis ao presbítero... vamos chamar isso de 'crises depressivas' e simples considerá-lo inimputável? É atrás disso que está se escorando para essas novas mentiras que denunciei no texto? Tudo o que fizemos foi tomar um membro rebelde e que queria manter-se em pecado - o que ficou evidente com as atitudes que tomou posteriormente. Se estava tão errado assim, se pecou como você mesmo admite, então não fizemos nada de errado em te expulsar. Simples assim.
E você ainda espera que eu escreva textos refutando os seus textos. O que seria totalmente infrutífero. Primeiro, porque argumentos não lhe convencem. Segundo, porque seus textos não passam de retalhos de mentiras (Isso é algo que eu sempre me perguntei - se você mente conscientemente ou se você mesmo engole suas mentiras). Suponho que seja o segundo caso, talvez você seja um mentiroso compulsivo. Talvez se esse for o caso, isso te livre de culpa, porque seria um transtorno... haha Zueira! Estou brincando porque você simplesmente age como se eu usasse meu transtornos para não admitir responsabilidades (o que não é verdade), enquanto você usa sua arrogância para não admitir seus erros. Mas eu vim aqui só responder nosso amigo leitor, como disse, debater contigo é infrutífero. Como diz Nosso Senhor: "Não lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem." (Mateus 7.6).
ExcluirCara, cria vergonha na sua cara! Não existe nada que justifique você afirmar que argumentos não me convencem. Nada! É só mais uma mentira que você está tentando fazer colar. Isso está mais para o seu caso. Aliás, você parece ter ficado bom nisso, não é mesmo? Acusar os outros do que você faz. Agora, qual é a mentira? Conta aí duas ou três pra todo mundo ver que sou mentiroso. Porque até agora tudo que você fez foi só alegar, alegar e alegar sem provar nada!
ExcluirOutra vez com a acusação de arrogância que é tão gratuita quanto a de mentiroso e de intransigente. Aliás, repetir que não assumo meus erros não vai apagar o fato de que nesse próprio texto eu admiti pelo menos dois grandes erros. Mas é isso. Seus textos são basicamente mentiras e alegações infundadas. Uma peça de ofensa gratuita, difamações e calúnias. E você repete o procedimento ad nauseam pra tentar vigar algo.
Por fim, o texto bíblico. Agora você citou a Bíblia? Acredita na inspiração bíblica? Ou só cita quando convém, com pretensões puramente retóricas? E, não sei se sabe o significado deste verso, mas ele se aplica aqui a você, não a mim. Ademais, dada a sua desonestidade, não espero convencer quem sabe que está mentindo e quem só quer fazer o mal. É mais para que outras pessoas vejam quem você é e não acredite nas suas mentiras nem comprem suas perseguições.
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