ANÔNIMO 3 (?)
Eu não disse que o que colei apenas rebateria o argumento
que foi a Igreja Católica que deu a Bíblia ao mundo! Por algum efeito (que não
sei denominar, talvez o de tabela)também rebateu os seus argumentos que o
Perfeito é a compilaçao do Canon! Também não sei o nome o argumento que estás a
utilizar (talvez voce mesmo saiba) quando agora foca em dizer que nem
"todas as igrejas" (já admite que muitas tinham) tinham livros
canonicos, para justificar a extinção dos dons! até agora não consegui ligar os
pontos!
E só para lembrar os pentecostais! Não precisamos de muitos
malabarismos, pra saber que o perfeito que corintios cita é Jesus na sua volta!
Aí sim cessará os dons! pq a igreja ja estará com o noivo!
Não esse argumento cessacionista que a cada concilio o que é
perfeito muda!
Enfim, em ironia você tbm é muito bom! E a carapuça do que
constatei nas suas argumentações serviu todinha!
PENTECOSTAL
Julio, você mexeu no ninho dos calvinistas.
Essa gente constrói seus fundamentos teológicos sobre
princípios antibíblicos, e com blasfêmia camufalada ao Espírito Santo ainda tem
a audácia de dizer que priorizam o Evangelho da Reforma.
Quem blasfema contra o Espírito Santo tem perdão?
Aquele que atribui a obra do Espírito Santo a demônios tem
perdão?
Enganadores que se escondem atrás dos princípios difundidos
por João Calvino.
É por esta razão que suas congregações estão à míngua, não
avançando, mas pelo contrário, contraindo-se.
LUCIO
Antes de argumentar, alguns desarmes (para variar):
“Enfim, em ironia você tbm é muito bom! E a carapuça do que
constatei nas suas argumentações serviu todinha!”
Bom, parece que concordamos que ironia não é algo bom a ser
feito, pois incita a raiva, a ira pecaminosa. Agora, se eu faço, isso legitima
a sua?
Ademais, onde foi que fui irônico? Poderia apontar? Li meu
texto e, talvez, nesta parte: ‘ou não lestes com a melhor das atenções ou
habilidades’ é que tenha se ofendido. Desculpe-me. Agora, como é que eu poderia
dizer que você não compreendeu o que escrevi? Seja como for, se há vida espiritual
e você, pondere como me responde e dose tudo com amor, que buscarei fazer o
mesmo (inclusive, como já ensinava John Newton, já orei para você e os demais
que comigo contendem).
Vamos aos argumentos.
‘Anônimo’ disse: “Por algum efeito (que não sei denominar,
talvez o de tabela)também rebateu os seus argumentos que o Perfeito é a
compilação do Canon!”
Meus argumentos? Mas, onde foi que eu advoguei este texto
para afirmar minha posição cessacionista? Bater em um argumento que nem
elenquei é, novamente, atacar um espantalho.
E, diga-se de passagem, não vi nem como seus argumentos
lidaram definitivamente com este texto. Aliás, até entendo que este não me
parece um texto muito bom para lidar com o assunto. O fato é que não o usei, e
meus argumentos, junto a meu cessacionismo, permanece intacto se eu admitir que
o texto se refere à parousia e o reino de glória.
“Também não sei o nome o argumento que estás a utilizar
(talvez voce mesmo saiba) quando agora foca em dizer que nem "todas as
igrejas" (já admite que muitas tinham) tinham livros canonicos, para
justificar a extinção dos dons!”
Bom, vejamos o que eu disse. Possivelmente você se refere a
um destes dois trechos:
‘no primeiro século, onde o 'dom profético' foi exercido,
várias Igrejas não tinham, ainda, várias porções das Escrituras
Neo-Testamentárias’
ou
‘...dizer que todas as igrejas tinham cópias particulares de
cada texto neo-testamentário, é extrapolar as evidências’.
Bom, primeiramente, não me pegastes a cometer falácia alguma
(não que eu tenha percebido). Para garantir, vou desdobrar o argumento e buscar
elucida-lo.
Meu argumento fundamenta-se no fato de que as profecias eram
substitutos provisórios para o cânon, que, primeiro, não estava completo até
Apocalipse e, depois, mesmo após esse livro estar pronto, ainda não estava, bem
como alguns outros, presentes em todas as igrejas.
Se não havia ciência do cânon completo em qualquer número de
igrejas da igreja primitiva, meu argumento prevalece.
As evidências mais antigas que citastes não passam de uma
lista incompleta do Novo Testamento e uma menção aos quatro Evangelhos.
Certamente uma pesquisa mais profunda mostraria que os livros
neo-testamentários em geral foram aceitos pelas igrejas, mas tudo leva a crer
que, se havia alguma igreja como cânon completo no primeiro século, eram
poucas. Tudo que preciso é entender que haviam igrejas que não tinham o cânon
completo.
Usando os cânones da lógica, legados por Aristóteles no
Órganon, temos as seguintes proposições:
‘Todas as igrejas tinham o cânon’ opõe-se a ‘Nenhuma das
igrejas tinham o cânon’.
Os contraditórios, respectivamente:
‘Algumas igrejas não tinham o cânon’ e ‘Algumas igrejas
tinham o cânon’.
É óbvio que os dois contraditórios dos opostos podem ser,
respectivamente, verdadeiros. Portanto, não qualquer problema lógico em meu
argumento.
“Não precisamos de muitos malabarismos, pra saber que o
perfeito que corintios cita é Jesus na sua volta! Aí sim cessará os dons! pq a
igreja ja estará com o noivo!”
Bom, embora a questão de 1 Coríntios 13 já tenha sido
esclarecida alhures, preciso tecer alguns comentários breves (por conta do
espaço) que esse seu texto me sugere.
Primeiro, o que acredito ter sido apenas um desvio
comunicativo, quando dissestes: ‘não precisamos de muitos’, tende a sugerir que
precisam somente de alguns. Claro, ‘malabarismos’ seria algo a se discutir.
Pareceu-me que usou num tom pejorativo. O certo é que o único recurso usado
para sua afirmação seria a analogia da fé, visto que a referência à parousia
não é explícita. Ótimo.
Mas, não crer mais na realidade dos dons miraculoso (e é bom
esclarecer que os cessacionistas acreditam na contemporaneidade dos dons
não-miraculoso – cito Hoekema como exemplo) pode ser por mais motivos além da
segunda e gloriosa vinda. Primeiro, não vejo, salvo um controvertido texto a
Coríntio (quiçá Romanos) uma ordem para que tenhamos, como item imprescindível,
os dons miraculosos para uma vida cristã saudável e legítima. Oração, leitura
bíblica e prática do bem são essenciais para uma vida espiritual íntegra. A
comunhão dos santos poderia ser acrescida. Mais que isso, parece-me obscuro.
Termino questionando-o: o que você já leu sobre
cessacionismo, além deste texto do blog?
Pentecostal , está lendo o que eu escrevo?
Está animado a debater suas afirmações?
Intentou mencionar-me, ou foi só um texto de apoio ao Julio
e a ele direcionado?
É porque acredito que suas afirmações estão equivocadas, e
tenho argumentado em prol de minhas teses.
Dê uma lida, se ainda não deu.
Gostaria de libertá-lo dessa hostilidade sectarista aos
cessacionistas.
JULIO
O que há para debater, senhor “teólogo” Lúcio? Você é rico
em teses, porém pobre em verdadeiro conhecimento e experiência com Deus. O
Apóstolo Paulo, que declarou que falava em línguas mais do que qualquer cristão
de sua época, veria suas teses teológicas contrárias ao que Deus dá de dons
sobrenaturais por meio do Espírito Santo como heresias. E pode ter certeza de
que se ele estivesse vivo hoje, você receberia uma boa repreensão. No seu
ministério terreno, Jesus frequentemente repreendia os fariseus, “doutores da
lei”, que era os teólogos, cheios de teses, cheios de letra, cheios de
diplomas, cheios de teologia, mas não conseguiam enxergar Deus na frente deles.
Prova disso é que Jesus era Deus e estava na frente deles e eles nada viam e
enxergavam. Nada mudou. Os homens cheios de teses e teologia continuam não
enxergando nada de Deus mesmo quando Deus está na frente deles. Os “doutores da
lei” continuam a mesma coisa ontem, hoje e, pelo visto, para sempre, para azar
deles e dos que seguem as suas teses. Mas graças a Deus, para nossa bênção, o
Jesus Cristo de Paulo e outros apóstolos é o mesmo ontem, hoje e para sempre.
LUCIO
Bom, Julio, acho que o debate contigo chegou ao fim.
Acredito ter respondido a estas suas acusações alhures. Deixemos que os
leitores decidam por si mesmos e oremos para que o Espírito guie todos os
cristãos à verdade.
Estamos, ambos, comprometidos com nossas posições. Que o
nosso compromisso com a verdade e com Deus e sua Palavra seja mais forte.
Deus o abençoe, meu irmão. :)
Que a Graça e paz do SENHOR estejam com os leitores do blog...
ResponderExcluirMeu irmão Lúcio, É INÚTIL DISCUTIR COM JÚLIO SEVERO!!! Depois daquela reunião com nosso concílio, comecei a verificar e constatei que a ÚNICA voz que ele escuta, não é do Espírito Santo falando nas Escrituras, e nem a de JESUS nas 'revelações' que ele diz ter, MAS A DELE! Júlio Severo só escuta a voz dele e de ninguém mais! É triste atestar a verdade, mas não o considero meu irmão em Cristo. Não demonstra amor, temor e muito menos compreensão pelos que discordam de suas posições radicais. É lamentável, mas é fato. Espero, sinceramente, que ele se arrependa, se humilhe, e aprenda a amar o próximo, ouvindo-o ainda que não concorde com seus pressupostos ideológicos ou teológicos. Que Deus nos ajude!
PS.: minha constatação aconteceu depois que 'tentei' iniciar um debate sobre a omissão dele à confrontação da idolatria católica romana, e, a resposta dele (copiada em outros comentários sem nenhuma alteração) era só essa: "É melhor lutar contra a idolatria das novelinhas da Rede Globo do que lutar contra coisas superficiais", isso porque, como averiguei, alguns parceiros que traduzem os textos dele são justamente católicos, por isso, contra o pecado da idolatria romana, não pode levantar nenhuma palavra.
Mas, Luis, se ele não for se dobrar, ao menos poderei dissuadir algum leitor.
ExcluirQue pena, cara, que ele é tão intransigente assim. Isso mancha o bom trabalho que ele faz em outras áreas (precipuamente relacionadas à ética).
'Coisas superficiais'?!?!?!
Mas ele acabou enfrentando a ICAR num artigo sobre inquisição. Ficou sabendo?